Para refletir: Certo professor,
querendo provar a seus alunos quão falho pode ser o raciocínio humano, propôs à
sua classe a seguinte situação:
“Baseados nas circunstâncias que
mencionarei a seguir, que conselhos dariam a certa senhora, grávida do quinto
filho”?
“O marido sofre de sífilis; ela, de
tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo, morreu. O terceiro
nasceu surdo, e o quarto é tuberculoso”.
“Ela está pensando seriamente em abortar
a quinta gravidez. Que caminho a aconselhariam a tomar”?
Com base nos
fatos apresentados, a maioria dos alunos concordaram em que o aborto seria a
melhor alternativa. O professor, então, disse aos alunos: “Se vocês disseram sim à idéia do aborto, acabaram de
matar o grande compositor e músico Ludwig van Beethoven”.
Esse fato não só
é emocionante, mas deveria ser divulgado e lembrado por todas as famílias de
nosso país. Ela nos faz pensar duas, três, quatro, cinco... vezes, antes de
tomar decisões tão sérias em favor de um ser indefeso.
O dicionário diz
que aborto é o ato de expulsar o
feto do útero antes de completado a gravidez. Em outras palavras, aborto, conforme diz a advogada Tânia Mª. Hoefel é um assassinato, é
tirar a vida de um ser humano indefeso, sem que este tenha a menor chance de se
defender ou de ter alguém que o defenda.
Deus nos deu o 5º Mandamento
dizendo “Não Matarás” – Êxodo
20.13. Deus se refere não somente a morte física, mas a tudo que “prejudicar” a nossa própria vida ou a do
próximo.
Em Mateus 5.21-22, Jesus explica o
5º Mandamento e complementa, dizendo: “Ouviste
o que foi dito aos antigos: Não matarás, e: Quem matar estará sujeito a
julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra
seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão
estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará
sujeito ao inferno de fogo”.
Deus é o autor e
doador da vida. Por isso ela é intocável. Cabe somente a Deus tirar a vida,
bem, como, quando e da forma como ele bem desejar. Esse poder não é dado a
nenhum ser humano na face da terra. Caso contrário, teríamos que passar a
borracha nos textos bíblicos, começando pelo 5º Mandamento. Isso seria o mesmo
que “tomar
veneno, esperando alguém outro morrer”. Creio que é preciso levantar um
grande estandarte em nosso País com as sagradas letras; “... Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5.29.
E o caso
recente, onde o Supremo Tribunal Federal aprovou o aborto de anencéfalos?
O argumento é que a mãe irá sofrer muito por gerar um feto que não tem
cérebro! Mas quando o sofrimento me permite acabar com uma vida? Quantos sofrem
hoje e pedem pelo fim de sua vida – aprovaríamos isso?
No caso dos
anencéfalos argumenta-se ainda que a possibilidade de vida é pequena. Mas será
que não há dignidade em viverem apenas alguns minutos? O dom da vida não está
ligado ao tempo de vida! Por isso todos têm o direito e o dever de cuidar
durante as poucas semanas, meses ou anos que estamos com nossos filhos e depois
sepultá-los dignamente?
Desejo que essa
decisão do Supremo Tribunal Federal não abra precedentes para que o egoísmo
floresça e frutifique em extermínio de crianças por motivos banais!
Não consigo
imaginar a dor de um pai e mãe ao descobrirem que seu filho(a) não tem cérebro.
Não deve ser nada fácil! Porém, a vida pertence a Deus. Ninguém tem o
direito e autoridade de interrompê-la. Mas, se Deus nos acompanha,
conhece e chama pelo nome, quando ainda estamos no ventre materno – Isaías 49.1, podemos confiar, que ele
certamente estará conosco em toda e qualquer situação, nos dando também
sabedoria diante de questões difíceis que diz respeito ao aborto. “... E eis que estou convosco todos os dias
até à consumação do século.” Mateus 28.20. Obrigado querido leitor pela sua
atenção e carinho. Até a próxima!
Pastor Silvair
Litzkow – Igreja Luterana – Paróquia “Cristo Rei”
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