O Brasil está prestes a festejar mais um tão esperado carnaval. Muitos enfeites, cores, ritmos, danças, músicas, bebidas, imoralidade, lixo, gastos, e, é claro, conseqüências irreversíveis e incalculáveis estão por vir.
Talvez você ainda não saiba, mas o carnaval começou no Egito. Foi trazida para Roma e, conseqüentemente se alastrou para todos os cantos da terra. Batizada de “carnevale”, que significa “despedida da carne”, consistia em aproveitar o máximo os dias que antecediam a Quaresma, e após o início desta, não se permitiam mais manifestações de alegria.
O carnevale homenageava falsos deuses, como, Momo, o deus grego da zombaria e do sarcasmo. Ainda é importante lembrar que folia em francês quer dizer loucura. Sendo uma das maiores festividades do planeta, por muitos, o carnaval é adorado, por outros é temido e traumático. As máscaras não ficam cravadas para sempre no rosto. E quando tiradas e os restos juntados, o que em grande parte prevalece são conseqüências e fatos inesperados como: Gravidez precoce ou não planejada
Pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer faixa etária, mas é facilitada durante o carnaval. As más companhias, bebidas, entorpecentes e estimulantes facilitam a prática livre do sexo resultante em uma gravidez. E grande parte das vítimas são jovens entre 10 e 18 anos de idade. A gravidez precoce prejudica os estudos. Em alguns casos, na ausência do pai desconhecido, a mãe é obrigada a assumir a função de dona de casa ou muitas vezes empurrar essa responsabilidade para as avós. Além disso, ela enfrenta preconceito e discriminação na busca de um emprego para seu sustento. Complicações
Existe ainda o problema da imaturidade física e psicológica. Quanto mais precoce a gravidez, maior será o risco para a mãe e o bebê. Ambos estão em fase de crescimento, de modo que a necessidade de nutrientes é ainda maior e tem grande chance de ser insuficiente. Quanto mais jovens os pais, maior o risco de desajustes familiares, que, por sua vez, traz reflexos nas escolas, igrejas, trabalho e sociedade em geral.
Doenças sexualmente transmissíveis
Um dos aspectos mais apreciados do carnaval são as aventuras sem freio, que prende ao cabresto da violência e da pornografia. Regados de álcool diante de corpos seminus os foliões são estimulados à aventura de relações sexuais desprotegidas e com parceiros às vezes desconhecidos. Além da gravidez indesejada, há também o risco de transmitir ou contrair doenças, como: sífilis, vaginose, hepatite B, herpes, Aids e etc...
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” – 1Coríntios 6.9. (Zelar e cuidar do corpo, morada de Deus.)
Alcoolismo e embriaguez
A embriaguez é responsável pela maior parte dos acidentes de automóvel durante o carnaval. Apesar da sensação de euforia que causa, o álcool é um agente destruidor do Sistema Nervoso Central. Dependendo da quantidade de álcool ingerido, o indivíduo pode perder os movimentos, a consciência ou até entrar em coma. Seus efeitos presentes são a sensação de coragem, o aumento da autoconfiança, que resulta em comportamento imoral, brigas, assassinatos, estupros, roubos, acidentes e infelicidades na vida familiar.
“Porque tanto os beberrões como os comilões vivem com sono e acabam na pobreza, vestindo trapos” - Provérbios 23.21. (Bíblia NTLH). O cristão e o carnaval
Devemos entender que as pessoas precisam se distrair e aliviar as suas tensões. E cada ser humano é livre para fazer as suas escolhas. Não podemos estabelecer os padrões de comportamento a serem seguidos pelos outros. Mas, como cristãos, devemos refletir sobre o que diz a Palavra de Deus e, então, definir nossas escolhas. Existe uma frase que resume nosso discernimento sobre o carnaval: “Podemos ir a qualquer lugar onde Jesus possa ir junto”. Então, se no carnaval há a exposição dos corpos, a exploração da sensualidade e o incentivo a prática imoral, a nossa participação ou aprovação do mesmo significa ir contra a vontade de Deus.
Vivemos no mundo, mas dele não somos. Logo, não convém imitar o mundo – Leia 1Coríntios 6.12. O aposto Paulo ainda diz; “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” Romanos 12.2. “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” Efésios 5.1.
A alegria dos cristãos vem da fé num Deus vivo e não num deus morto. A verdadeira alegria é celebrada, de modo especial, em duas festas: Natal, nascimento de nosso Salvador Jesus, e Páscoa, a ressurreição de Cristo para nos dar perdão, vida e salvação eterna. E neste final de semana, nós cristãos, comemoramos a Transfiguração de Jesus, nosso Senhor.
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